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Mostrando postagens de janeiro, 2011

A crise política no Egito e os provaveis resultados do embate

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A revolta no Egito e os tolos politicamente corretos O  Egito está dando passos largos para se transformar numa ditadura fundamentalista islâmica, depois de passar, porque isso faria parte da pantomima, por um ritual eleitoral. Esse caminho é conhecido. A imbecilidade dominante na imprensa ocidental — na brasileira, então, chega ao paroxismo —  acredita que se trata de um movimento popular espontâneo, liderado por pessoas que não agüentam mais as injustiças sociais e a ditadura e resolveram dar um “basta!”. É uma análise cretina.  O fato de o Egito ser governado por um ditador, desprezível como todos, e de as injustiças serem grandes não muda o caráter do que vai nas ruas. O tal “Movimento 6 de Abril”, liderado “por jovens”, segundo a boçalidade influente, é, além de irrelevante, uma boa fachada. Quem comanda as ruas é a Irmandade Muçulmana, aquele mesmo grupo de onde saiu, por exemplo, o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. A propósito: em Gaza,  ninguém pede democracia, não é mesmo?

"BBB" promove revival da "Lei de Gerson"

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Se você conseguir sacanear seus companheiros, se dá bem e descola uma grana. Essa lógica perversa é levada ao pé da letra no "BBB11", que criou o cargo de "sabotador". É exatamente isso. A pessoa ganha uma missão que pode ser fazer seu time perder um jogo (ou seja, ser X9) ou deixar seus "amigos" sem comida. Se você conseguir ser sacana sem ninguém perceber, leva um prêmio de R$ 10 mil.  Se o "BBB" imita o mundo, podemos pensar que eles adotaram de maneira mais que literal a lógica da "puxada de tapete". O sabotador e outros atos de falta de ética são o assunto do momento na casa. Sim, porque além do cargo oficial da "sabotagem", a produção do programa não para de colocar os participantes em situações em que eles são obrigados a sacanear os outros. Uma delas dita o paredão que acontece amanhã.  Mauricio recebeu a missão de escolher entre os participantes uma pessoa que ficaria 17 horas em uma solitária. Ou seja, e

Conflitos entre Ciência e Cristianismo: o conflito é legítimo?

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Louis Pasteur: "É em nome da ciência que proclamo  a Jesus Cristo como filho de Deus" Augustus Nicodemus Lopes Para muita gente a relação entre o cristianismo e a ciência sempre foi conflituosa, uma história de guerras e tensões contínuas. Uma das razões para essa concepção é que geralmente se pensa que as duas coisas estão em campos totalmente opostos e não intersectáveis. A religião trata da alma, do sobrenatural, do transcendente, de valores e conceitos acima da possibilidade padrão de verificação. A ciência, por sua vez, nada teria a ver com religião, ou quando muito, teria um papel de desmistificação, explicando através das leis naturais aquilo que os religiosos acreditam que é a mão de Deus na história, na natureza e na realidade humana.  Uma outra causa dessa visão beligerante entre religião e ciência são obras cujo propósito foi desbancar o cristianismo e estabelecer o naturalismo como filosofia subjacente da ciência, como por exemplo, History of the Conflict b

Em 2011 não esqueça do primeiro amor

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O Senhor Jesus disse à igreja de Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5).Infelizmente, essa ameaça de Jesus logo tornou-se realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão os minaretes das mesquitas islâmicas. A igreja tinha abandonado o primeiro amor, não voltou a ele e isso teve conseqüências desastrosas. Mas, afinal, o que é esse primeiro amor? O que o“primeiro amor” não é Ele não é necessariamente o amor que tínhamos no começo de nossa vida cristã (do ponto de vista puramente temporal), quando encontramos a Jesus. O v