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Mostrando postagens de outubro, 2011

Por uma reforma urgente

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Por uma reforma urgente na igreja protestante brasileira!

O PT e o crime contra a filantropia

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Gilberto Dimenstein Os partidos políticos, especialmente o PT, são responsáveis por jogar lama numa ideia encantadora: a de que se pode fazer um serviço público, ajudando a comunidade, sem necessariamente ter de estar no governo ou ser filiado a algum partido. Sou dos que acham de que todo e qualquer cidadão deveria ser ensinado a prestar algum tipo de serviço em sua comunidade. Um dos meus orgulhos na vida é ter sido voluntário neste tipo de entidade. Inspirei-me em maravilhosos casos de instituições que fizeram e fazem a diferença nas mais variadas áreas, da infância ao meio ambiente, passando pelas artes, adiantando-se aos governos. É onde se prestam projetos inovadores, que depois são replicados. Aponte um avanço social brasileiro e verá uma entidade não-governamental participando da mobilização na proteção de mulheres, negros, índios, crianças com deficiência, idosos, homossexuais. Essa combinação de fazer uma ação pública sem participar de governos ou partidos atraiu, no Bra

"A beleza é a sombra de Deus no mundo"

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Rubem Alves T rês homens olham para o horizonte. O sol se anuncia colorindo de abóbora e sangue umas poucas nuvens escuras. Um deles diz: “Vejo, no meio das nuvens vermelhas, uma casa. Na janela, um vulto acena para mim.” O segundo homem diz: “Vejo, no meio das nuvens vermelhas, uma casa. Mas não há nenhum vulto acenando para mim. A casa está vazia, é desabitada.” O terceiro homem diz: “Não vejo vulto, não vejo casa. Vejo as nuvens abóbora e sangue… E como são belas! Sua beleza me enche de alegria!” Essa é uma parábola metafísica. O primeiro homem vê, no meio das nuvens, um vulto, quem sabe o senhor do universo. Se eu gritar, ele me ouvirá. Para isso há as orações: gritos que pronunciam o Nome Sagrado, à espera de uma resposta. O segundo vê a casa, mas a casa está casa vazia, não tem morador. É inútil gritar, porque não haverá resposta. É o ateu… E como dói viver num universo que não ouve os gritos dos homens… O terceiro, que não vê nem casa e nem vulto, vê apenas a beleza -que nome