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Mostrando postagens de abril, 2011

Igreja Deus é Amor proíbe “retetés” e outras práticas não ortodoxas em seus cultos

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Fundada em 1962, a igreja Pentecostal Deus é Amor do Missionário David Miranda é hoje uma das maiores denominações evangélicas do país. Oriunda dos movimentos de cura divina da segunda safra do pentecostalismo brasileiro, a igreja Deus é amor chega ao limiar de seu jubileu de ouro mantendo as características que a tornaram conhecida: seu modelo de liderança centralizado em uma única pessoa (seu fundador e presidente vitalício); a extrema valorização dos usos e costumes (cujas proibições se estendem a todas as áreas da vida de seus fieis, incluindo a proibição de visitar ou participar de eventos em outras denominações); o forte uso do rádio como instrumento midiático de suporte as atividades desenvolvidas pela igreja (“império” este que agora ameaça ruir diante de recorrentes escândalos envolvendo “laranjas” e novas políticas de concessão de serviços de radiodifusão do governo federal) e a falta de compromisso com o ensino bíblico e teológico formal e sistemático, o que a difere da

Eu também estava lá

Si hubiera estado alli  Jesus Adrian Romero Si hubiera estado allí entre la multitud  Que tu muerte pidió, que te crucifico  Lo tengo que admitir, hubiera yo también,  Clavado en esa cruz  Tus manos mi Jesús, si hubiera estado allí  Pensándolo más bien también yo estaba allí  Yo fui el que te escupió, y tu costado hirió  Pensándolo más bien,  Yo fui el que corono de espinas y dolor  Tu frente buen señor, también yo estaba allí  Si hubiera estado allí al pie de aquella cruz  Oyéndote clamar, al padre en soledad  Lo tengo que admitir, te hubiera yo también  Dejado así morir, mirándote sufrir  Pensándolo más bien también yo estaba allí  Yo fui el que te escupió, y tu costado hirió  Pensándolo más bien, yo fui el que corono de espinas y dolor  Tu frente buen señor  Pensándolo más bien, también yo estaba allí  Yo fui el que te golpeo, y de ti se burlo  Pensándolo más bien yo fui el que te azoto  Yo fui quien lancero tu espalda mi señor  También yo estaba alli

Você teria reconhecido o Messias se tivesse vivido nos dias de Jesus?

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Quando Jesus esteve por aqui, as multidões ficavam maravilhadas com o que ele dizia e com seus milagres. Em resultado, muitos ‘depositaram fé’ nele, e o aceitaram como o predito Messias, ou Cristo. Raciocinavam: “Quando o Cristo vier, será que ele realizará mais feitos do que esse homem foi capaz?” Embora houvesse fortes evidências que apoiavam a identidade de Jesus como o Messias, a maioria dos que o viram e ouviram não acreditou nele. Infelizmente, mesmo alguns que desde o início acreditaram, mudaram de idéia mais tarde. Por que tantas pessoas rejeitaram Jesus como o Messias apesar de fortes evidências? Vejamos os motivos, e ao fazermos isso pergunte-se: ‘será que corro o risco de cometer esse mesmo erro hoje?’ Expectativas não realizadas   Na época do nascimento de Jesus, muitos judeus esperavam que o Messias aparecesse. Os que “aguardavam o livramento de Jerusalém” pelo prometido Messias viram Jesus ainda como criança quando ele foi levado ao templo. Mais tarde muito dos que

Circo de horrores

Timidez é defeito? Uma reflexão sobre o comportamento infantil nos ambientes de socialização

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Rosely Sayão Toda criança  tem o direito de ficar sozinha e quieta. Toda criança tem o direito de não ser extrovertida, de gostar de brincar com poucos colegas e de não responder a todas as perguntas que os adultos lhe fazem, inclusive -e principalmente- pais e professores. A criança tem o direito de ser tímida! Mas, pelo jeito, estamos roubando esse direito dela. Já faz um tempo que "participar" das aulas na escola, mesmo que seja falando qualquer bobagem, tem sido uma atitude exaltada e incentivada pela maioria dos educadores. Receber muitos telefonemas, convites para festas, para brincar na casa de colegas da escola ou mesmo para viajar no final de semana tem sido tratado como índice de boa socialização. Os pais, em geral, se preocupam quando os filhos, mesmo os menores de seis anos, não são "populares" entre seus pares. Mas o problema é que, agora, estamos exagerando. Não basta considerar a timidez um defeito: queremos transformar essa característica em

Exageros em nome da fé [2] – Os modismos do “ministério do reteté”

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"Ministério do reteté" em igreja não identificada: manifestação divina ou exageros em nome da fé? Debora Miranda Q uando me pediram pra que eu escrevesse minha coluna para esta revista * , hesitei em muitos temas e não sabia qual escolher. Queria escrever algo que não apenas preenchesse essa página, mas que fizesse as pessoas pensarem e mudarem de atitude. Ultimamente estamos vivendo uma onda de modismos espirituais que até parece uma brincadeirinha de criança. Mas é verdade. Existem até grupos de pessoas que se formam para expressar a sua fé dentro de sua moda. Certa vez ouvi uma pessoa no rádio, que falava assim: Eu quero convidar os irmãos do “decantalabassi”, os irmãos “canelas de fogo”, os do “ministério do reteté” e os do “sapato de fogo” para participarem da nossa vigília... Que coisa estranha! O que é isso?  Será que esses supostos ministérios são aprovados por Deus? Não seria um modismo apenas? Vejo que são irmãos que se juntaram porque te

Realengo, RJ - 07 de abril de 2010

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Ruy Castro Wellington Menezes de Oliveira, o rapaz que abriu fogo contra dezenas de crianças numa escola em Realengo, usou dois revólveres pesados. Levava vários carregadores de munição, cada qual com capacidade para seis balas. Recarregou cada revólver duas vezes. Fez aproximadamente 30 disparos, mas tinha munição para mais. Wellington estava desempregado. Não se sabe de amigos, e sua família não o via há sete meses. Não tinha fonte de renda. Com que dinheiro comprou -se comprou- os revólveres, a munição e os carregadores? Onde aprendeu a usá-los? Pelo índice de acerto de seus tiros, deduz-se que sabia atirar. Onde treinou? Quem o ensinou? Aos 24 anos, sua experiência profissional era mínima. Foi "auxiliar de serviços gerais" -pouco mais que um encarregado de limpeza- numa indústria de produtos alimentícios. Levou dois anos para ser promovido a auxiliar de almoxarifado, de onde foi demitido por baixa produtividade. Era apático, distante, antissocial. O assistente social