Ahmadinejad e o direito a existência do estado de Israel




O polêmico presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad, que tem chegada  prevista ao Brasil na próxima segunda-feira quando será recepcionado pelo governo brasileiro atendendo a um convite pessoal de Lula e do chanceler Celso Amorim, foi entrevistado pelo apresentador do Jornal da Globo  da Rede Globo de Televisão William Waack, e foi veiculada nessa sexta-feira em rede nacional. Na entrevista cedida no palácio do Governo Iraniano em Teerã, Ahmadinejad falou sobre uma possível parceria brasileira em projetos nucleares , declarou sua amizade com Lula e respondeu aos questionamentos de William Waack sobre sua posição sobre homossexualismo, sobre o estado de Israel e sobre o Holocausto. Confira a entrevista:








Como podemos observar na entrevista, Ahmadinejad embora num tom ameno, fez questão de criticar e de questionar o direito da existência do estado de Israel em sua própria terra, sua propriedade particular há milênios ao perguntar “Onde aconteceu o holocausto”.  A grande questão é: de quem de fato pertence a terra de Israel? (a totalidade das áreas, inclusive as que estão sobre jurisdição palestina) De onde surgiu o termo “palestina”? Será que os palestinos, hoje considerados refugiados por órgãos internacionais, são de fato descendentes dos habitantes da região antes da criação do estado de Israel em 1945 como alegam ser?

Os refugiados “palestinos”


Os árabes que hoje lutam pela terra de Israel e que se autodenominam “refugiados palestinos” afirmam ser filhos e netos dos palestinos que por sua vez eram descendentes dos “palestinos originais” que supostamente habitavam na palestina e foram expulsos de suas casas, terras, fazendas e negócios pelos israelenses na Guerra da Independência em 1948.


Com apoio de organizações internacionais, os árabes que hoje lutam pela libertação da palestina acabaram por conseguir em acordos supervisionados pelas potências mundiais pedaços de terra a fim de assentarem seus refugiados, retirando de sua terra de direito milhares de judeus e destinando verbas internacionais para o melhoramento da qualidade de vida deles – o que nunca aconteceu. Até hoje se tem notícias de desvios dessas verbas para aquisição de armas e aparelhamento de grupos terroristas com a finalidade de desestabilizar o governo israelense a fim de enfraquecê-lo e tomar para si aquilo que de fato pertence aos judeus.


Assim, podemos concluir que os árabes que hoje negam o direito de existência do estado judeu são simplesmente parentes de árabes dos países vizinhos de Israel, e não descendentes dos habitantes originais da terra pela qual batalham, como alegam ser, que atraídos pela prosperidade da Terra Santa após a criação do estado judeu lutam por uma terra que simplesmente não lhes pertence. Na prática, os atuais “palestinos” não passam de peões nas mãos dos árabes em seus funestos desejos de extinção dos judeus do mundo.

A Palestina


Desde os primórdios da humanidade, mais precisamente na época dos patriarcas, como Abraão – o pai dos judeus – a terra ocupada pelos judeus era conhecida como Canaã, uma terra que anteriormente habitada por nações extintas da face da terra, mais tarde passou a chamar-se terra de Israel, e assim foi conhecida por mais de mil e quinhentos anos.


No entanto, hoje em dia a maioria dos países do mundo e até mesmo alguns israelitas preferem referir-se a terra como “Palestina” – uma nomenclatura recebida por volta de 132 d. C., na ocasião em que após a destruição de Jerusalém, o império romano começou a construir uma cidade para o imperador Adriano, em homenagem a ele e a Júpiter  tendo por ponto de partida a construção de um templo a Júpiter na região que hoje conhecemos como Monte do Templo, o que foi inibida em parte pela revolta encabeçada pelo judeu Simão Bar Kochba tendo resultados satisfatórios no começo da empreitada, mas que acabou sendo contida pelo império com o envio de legiões romanas. Quando a rebelião de Bar Kochba foi por fim contornada, os conquistadores romanos cheios de indignação trocaram o nome da terra de Israel para Província Siria-Palestina homenageando os antigos inimigos de Israel: os palestinos. 


A alegação de que a palestina pertence aos árabes é considerada hoje uma causa célebre no mundo de Maomé. Assim, para os árabes, Israel simplesmente não existe, nem mesmo nos livros didáticos escolares em muitos desses países – no lugar onde deveria se fazer menção ao estado judeu se encontra a definição “Palestina”, uma nação muçulmana ocupada por estrangeiros, o que torna Israel o problema crucial dos árabes e muçulmanos,  que  por sua vez “deveriam unir suas forças para obter a libertação total da palestina”, empurrando o atual e real estado judeu para dentro do mar, afinal apagado do mapa ele já está na maioria dos países árabes – inclusive o Irã, e nos frequentes discursos ofensivos de seu presidente Mahmoud Ahmadinejad. [1]

Afinal, de quem é a terra?
A terra pertence a Israel – a comprovação pelo argumento arqueológico


Israel tem direito a terra, primariamente por evidências arqueológicas, afinal todas as evidências arqueológicas apóiam essa realidade. Toda escavação que se faz em Israel só corrobora com o fato de que os israelitas estão presentes ali  há mais de 3.000 anos. As moedas, as cidades, a cerâmica, a cultura – existem outros povos e grupos que lá estão, mas não há como negar que o fato de que o israelita tem estado naquela terra por mais de 3.000 anos. Isso é anterior a reivindicação que todos os  povos da região possam fazer. Os antigos filisteus estão extintos, assim como muitos outros povos da antiguidade, e, portanto, não possuem uma linha contínua até os dias de hoje como os israelitas tem. Até mesmo os egípcios de hoje não são  da mesma etnia  dos egípcios de 3.000 anos atrás, mas são primordialmente um povo árabe. O país se chama Egito, mas o povo que ali vive, que ali nasce não são da mesma etnia  dos egípcios da antiguidade, ao passo que os primeiros israelenses são de fato descendentes dos israelitas originais. Isso por si só é suficiente para comprovar que a terra de fato é propriedade irrevogável de Israel. [2]

“Ninguem presta qualquer favor a Israel por proclamar o seu ‘direito a existência’. O direito de Israel existir, assim como o dos Estados Unidos, Arábia Saudita e mais de 150 países é axiomático e incondicional. A legitimidade de Israel não está suspensa no ar, à espera de reconhecimento... Certamente não há outro país, grande ou pequeno, jovem ou velho, que iria considerar o simples reconhecimento do seu ‘direito a existência’ como um favor ou uma concessão negociável”
Abba Eban


Notas:
[1] HUNT. Dave, O dia do Juízo Porto Alegre. Actual (Chamada da Meia-Noite)
[2] Discurso do senador republicano James Inhofe no senado americano em 4 de março de 2002.

Comentários

  1. A Paz do Senhor

    A terra é de Israel porque Deus o deu por herança.
    A Jacó escolheu, e lhe deu por nome Israel, que é o povo de Deus!

    Fique com Deus!

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