Dia 13 de junho – Dia de Oração pela Igreja Perseguida

Neste sábado, dia 13, cristãos de todo mundo se comprometem em orar pela igreja perseguida. Serão milhões que entrarão na presença de Deus para orar pelas igrejas cristãs que enfrentam no dia a dia as piores modalidades de perseguição em diversas regiões do planeta.

Nesta oportunidade, quero convidá-lo a orar pela igreja perseguida na Nigéria.

Confira abaixo as perseguições enfrentadas pelos cristãos nigerianos nos últimos meses:

A comunidade cristã na região de Gwada, na Nigéria, foi alvo de radicais muçulmanos em abril deste ano. O ataque resultou na destruição de três igrejas e 26 pessoas feridas. A violência foi deflagrada depois que um grupo de jovens de várias igrejas percorreu as ruas de Gwada cantando para comemorar a ressurreição de Jesus na Páscoa. As agressões não se limitaram a Gwada.

Cristãos residentes na cidade de Minna também foram perseguidos quando os agressores tentaram destruir uma igreja. As autoridades relataram que vários veículos foram depredados e muitas pessoas ficaram feridas na confusão, mas sem vítimas fatais. O reforço foi necessário para conter a animosidade dos extremistas muçulmanos.

A Nigéria é formada por cerca de 150 milhões de habitantes, espalhados por mais de 200 grupos tribais, por isso o país é considerado um dois maiores quebra-cabeças sociais do continente africano. Geralmente as divergências em torno de questões políticas, religiosas e territoriais culminam em confrontos armados na região, promovidos via de regra por radicais muçulmanos.

Na Nigéria 50% da população professa o islamismo contra 40% de cristãos (protestantes e católicos). A Nigéria é um dos países onde mais cresce o número de cristãos, sobretudo pentecostais, e também onde há mais casos de perseguição por parte de radicais islâmicos.

No final do ano passado, uma onda de ataques ceifou a vida de milhares de cristãos. O descrédito das autoridades ao conflito é tanto que, semanas após o massacre, maios de cem corpos ainda aguardavam sepultamento.

Mais de 10 mil nigerianos já morreram em conflitos sectários desde que uma junta de líderes civis assumiu o poder, no lugar dos militares, em 1999. (Mensageiro da Paz - maio/2009)

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