Posse de arma e segurança pública
Por Sidnei Moura
O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo no Brasil. Embora flexibilize o acesso, comprar e regularizar uma arma de fogo continuará sendo uma opção para poucos levando em conta os custos da compra e do registro, além de outras exigências e limitações previstas no decreto assinado hoje.
Bolsonaro se elegeu com discurso pró armas, e fez questão de deixar claro que a flexibilização da posse era considerada por ele uma estratégia de política de segurança pública, e é uma postura que agrada principalmente os setores conservadores e neoconservadores de sua plataforma eleitoral, e que lhe dão sustentação política.
Como liberal defendo a posse e o porte de armas de fogo tão somente como um DIREITO do individuo em sua liberdade de legítima defesa e de escolher se quer ou não possuir ou portar uma arma de fogo. Rechaço veementemente a estratégia do posse e do porte de armas como política de segurança pública.
Reduzir ou acabar com a violência demanda inteligência. Integração de informações e de estratégias, capacidade de investigação e de realizar ações cirúrgicas, por um lado, e ações multidisciplinares de outro, uma batalha muito mais nobre e relevante, que se não for devidamente travada as cidades continuarão sendo um rio de sangue.
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